sábado, 24 de julho de 2010

Sacerdotes

Sacerdotes egípcios:


Os Sacerdotes no Antigo Egito estavam na hierarquia social abaixo apenas no Faraó. Dotados de enorme prestígio e poder, eram os Sacerdotes os responsáveis pela religião e por variadas funções na administração do Império Egípcio. Eram considerados os sábios do Egito.



Maneton
Sacerdote e historiador egípcio de Sebenitos que viveu durante a era ptolomaica, no século III aC. Autor de Aegyptiaca, uma história do Antigo Egito, que se perdeu em grande parte, mas que é uma referência para os egiptólogos que procuram estabelecer a cronologia dos reis do Antigo Egito.

Sebenitos é uma cidade do Delta do Nilo onde Maneton viveu, foi a capital do Antigo Egito durante a XXX dinastia. Viveu durante os reinados de Ptolomeu I e de Ptolomeu II.

Aegyptiaca
Aegyptiaca, "História do Egito", foi a obra mais importante de Maneton. Foi escrita por ordem de Ptolomeu I (ou Ptolomeu II segundo outros autores), soberano que pretendia aproximar o Egito da Grécia. Dividiu os reis do Egito em dinastias, algo que foi uma novidade na época.


Menkheperre
Filho do Faraó Pinedjem I com sua esposa Henuttawy (filha de Ramsés XI com sua esposa Tentamon), era o Sumo Sacerdote de Amon, em Tebas, no Egito Antigo, de 1045 a 992 aC e o governante de fato do sul do Egito.

Com seu irmão mais velho no comando em Tanis como o Faraó Psusennes I, o poder de Menkheperre, como também o de seu predecessor como Sumo Sacerdote, seu irmão Masaherta, deve ter sido algo restrito. Menkheperre intitulou-se o "Primeiro Profeta de Amon", assim como o avô dele, Herihor o fez, talvez uma indicação desse papel diminuído, embora ele tenha mantido as ornamentações, ao contrário de seus sucessores no templo.

Menkheperre casou-se com sua sobrinha, filha de seu irmão Psusennes I e sua cunhada Wiay, e foi sucedido pelo filho Smendes II, também conhecido como Nesbanebdjed II. Outros filhos do casal foram Henuttawy ou Henttawy II, Pinedjem II e Istemkheb. Pinedjem II e Istemkheb casaram-se e foram pais de Psusennes II, sucessor de Siamun; Henuttawy casou-se com Smendes II, e eles foram pais da outra esposa de Pinedjem II, Nesjons ou Nesikhons.


Piankh
Recentes estudos nas inscrições dos templos e nos monumentos de Piankh (ou Payankh) e Herihor no Alto Egito indicam que Piankh foi, na verdade, antecessor e sogro de Herihor, embora se acreditasse, no passado, que o contrário fosse verdadeiro. Seja como for, a esposa de Piankh foi Hrere, filha de Herihor, enquanto o filho dele foi Pinedjem I. Piankh liderou um exército contra Pinehesy, vice-rei de Kush, que havia conquistado grande parte do Alto Egito e foi bem sucedido em fazê-lo recuar em direção a Núbia.

Piankh acumulou muitas posições oficiais incluindo o Alto Sacerdócio de Amon. Foi sucedido tanto por Herihor como também por Pinedjem I, seu filho.


Pinedjem II
Pinedjem II ou Pinudjem II foi Sumo Sacerdote de Amon na cidade de Tebas de 990 a 969 aC, após a morte do seu irmão Smendes II. A sua origem era proveniente de uma linhagem do sul. Reinou no Terceiro Período Intermédio de 1070 a 656 aC.

Quando Pinedjem II morreu, a sua múmia, junto com a das suas esposas e pelo menos a múmia de uma das suas filhas foi colocada no tumulo de El-Bahri de Deir, no templo mortuário de Hatshepsut.

Foi durante o seu reinado que as múmias de outros faraós de origem na cidade de Tebas, seus antecessores, incluindo os da XVIII dinastia e da IX dinastia egípcia, mais recentes como Ahmose I, Amenhotep I, Thutmose I, Thutmose II, Thutmose III, Ramesses I, Seti I, Ramesses II, e Ramesses IX, e também Psusennes I, foram recolhidas e colocados também neste túmulo, que foi descoberto em 1881. Foi procedido por Smendes II e sucedido por Psusennes III. Pai de Psusennes II, que igualmente foi Sumo Sacerdote de Amon em Tebas e filho de Menkheperre de Tebas e de Istemkheb.

Fonte: Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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