quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dinastia Macedônica




Dinastia macedônica
Alexandre Magno: 332 - 323
Filipe Arrideu: 323 - 317
Alexandre IV: 317 - 310


leia: Alexandre 'o Grande'










Filipe III Arrideu
(Grego: Φίλιππος Αρριδαίος; ca. 359 a.C. - 25 de dezembro de 317 a.C.), rei da Macedônia de 10 de junho de 323 aC. até sua morte, era filho do rei Filipe II da Macedônia com uma suposta dançarina da Tessália chamada Filina de Lárissa, e meio-irmão de Alexandre, o Grande. Chamado de Arrideu ao nascimento, assumiu o nome de Filipe ao subir ao trono. Aparentemente, era "retardado mentalmente". No relato de Plutarco, tornou-se débil e epilético após uma tentativa de envenenamento por Olímpia do Épiro, esposa de Filipe II e mãe de Alexandre, que queria eliminar um possível rival de seu filho. Este episódio, no entanto, pode ser apenas um boato malicioso, já que não há evidência de que Olímpia realmente causou esta condição em seu afilhado. Alexandre o estimava muito, e o levou consigo em suas campanhas, tanto para proteger sua vida e para se assegurar de que ele não seria usado como peão em uma eventual disputa pelo trono. Após a morte prematura de Alexandre na Babilônia, Arrideu foi proclamado rei pelo exército macedônio na Ásia; acabou não passando, porém, de um mero testa-de-ferro, um títere nas mãos de poderosos generais que se sucederam; seu reinado e sua vida não perduraram muito tempo.
  • A cratera de Arrideu, na Lua, foi batizada em sua homenagem.


Alexandre IV da Macedônia
(em grego, Aλέξανδρος Aιγός, 323 – 309 a.C.) (também conhecido como: Alexandre Aegus) era o filho de Alexandre, o Grande e da princesa Roxana, da Báctria. Roxana estava grávida quando seu marido morreu e o sexo de seu futuro bebê era desconhecido. Por essa razão, houve dissensão no exército da antiga Macedônia por causa da ordem de sucessão. Enquanto a infantaria apoiava o tio do bebê, Filipe Arrideu (que era epiléptico e ilegítimo), o general Perdicas, comandante da Cavalaria (Eteros), os persuadiu a esperar, na expectativa de que o filho de Roxana fosse homem. As facções se comprometeram e Perdicas governaria o Império como regente enquanto Filipe reinaria, mas sem autoridade real. Alexandre IV nasceu em agosto de 323 aC.

Após uma regência severa, derrotas militares no Egito, e motim no exército, Pérdicas foi assassinado por seus mais altos oficiais em junho de 320 aC., quando então Antípatro foi nomeado como novo regente na Partição de Triparadisus. Ele levou consigo Roxana e os dois reis para a Macedônia e abriu mão da pretensão ao governo do império de Alexandre, deixando as antigas províncias do Egito e da Ásia sob controle dos sátrapas. Quando Antípatro morreu em 319 a.C. deixou Poliperconte, um general macedônio que havia servido a Filipe II e Alexandre, como seu sucessor, preterindo seu próprio filho, Cassandro da Macedônia.
Cassandro se aliou a Ptolomeu Sóter, Antígono Monoftalmo e Eurídice, a ambiciosa esposa do rei Filipe Arrideu, e declarou guerra contra a Regência. Poliperconte aliou-se a Eumenes de Cárdia e Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande.

Embora Poliperconte tenha obtido sucesso no início, tomando controle das cidades gregas, sua frota foi destruída por Antígono em 318 aC. Quando, depois da batalha, Cassandro dominou completamente a Macedônia, Poliperconte foi forçado a fugir para o Épiro, seguido por Roxana e o pequeno Alexandre. Alguns meses mais tarde, Olímpia conseguiu persuadir seu parente, Eácida do Épiro, a invadir a Macedônia juntamente com Poliperconte. O exército de Eurídice se recusou a lutar contra a mãe de Alexandre e se rendeu a Olímpia, e Poliperconte e Eácida retomaram a Macedônia. Filipe e Eurídice foram capturados e executados em 317 aC., o que fez de Alexandre IV o rei e deixou Olímpia no controle efetivo do governo, na medida em que era a sua regente.

Cassandro retornou no ano seguinte, conquistando a Macedônia mais uma vez. Olímpia foi imediatamente executada, enquanto o rei e sua mãe foram aprisionados e mantidos na cidadela de Anfípolis, sob a supervisão de Gláucias. A paz foi selada entre Cassandro, Antígono, Ptolomeu e Lisímaco, pondo um fim à Terceira Guerra dos Diádocos, em 311 aC., quando se fez um tratado que assegurava os direitos de Alexandre IV e afirmava explicitamente que ele deveria suceder a Cassandro quando chegasse à maior idade.

Logo depois do tratado, os defensores da dinastia dos Argéadas declararam que Alexandre IV deveria assumir o poder e que um regente não era mais necessário. A resposta de Cassandro foi definitiva:
  • para assegurar seu domínio, ele ordenou a Gláucias, em 309 aC., que assassinasse o jovem Alexandre, então com 13 anos, juntamente com sua mãe. As ordens foram cumpridas, e ambos foram envenenados.

Fonte: Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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