sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Thot

Deus da sabedoria e do intelecto divino. Como deus da lua era o Ser Silencioso e o Belo da Noite. Toth era o patrono dos escribas, dos médicos e dos sacerdotes. Amante da verdade, da lei e do número, ele estava ligado a deusa Maât. Ele tinha forma de um íbis, babuíno e um homem com cabeça de íbis carregando uma paleta e uma pena de escriba. É o deus Thot que anota os resultados da pesagem do coração do morto, no Tribunal de Osíris.

É um sábio que, às vezes, é representado como um grande babuíno branco e outras vezes por um íbis sagrado. Hermópolis, é a sua cidade.

Senhor da voz, mestre das palavras, ele é famoso em toda parte por seus profundos conhecimentos. Seu espírito criativo produz invenções, criou:
  • os diferentes idiomas humanos,
  • os algarismos,
  • o cálculo,
  • a geometria,
  • a astronomia,
  • os jogos de xadrez e de dados,
  • o primeiro calendário e a
  • escrita (os hieróglifos, que é a escrita sagrada dos egípcios).

Durante muito tempo, os hieróglifos, constituíram um mistério indecifrável e, talvez, Thot tenha sido mesmo sábio, ao reservar certos conhecimentos secretos a alguns iniciados e escondê-los do grande público, tal parece ser o ponto de vista dos escribas (aquele cuja profissão é escrever e que gozam de consideração e poder), os únicos que conseguiam ler os sinais enigmáticos, grafados da direita para a esquerda.

Em Hermópolis, cidade de Thot, há uma quantidade impressionante de múmias de íbis e de babuínos.

O íbis é uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.

Na simbologia, o íbis representa o pássaro sagrado para os antigos egípcios, que o consideravam o inventor da escrita e o deus da sabedoria. Está relacionado à morte, ao julgamento das almas e à espiritualidade, e também associado à lua crescente.

O babuíno ou cinocéfalo é um grande macaco-africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais.

Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.



No mito simbólico da morte de Osíris, diz a Tradição egípcia que Thoth ensinou à deusa Ísis a conjurar encantos contribuindo assim decisivamente para que aquela deusa pudesse reconstituir totalmente o corpo do seu irmão Osíris que havia sido desfeito em pedacinhos. Por isto, segundo consta, toda a magia egípcia fora ensinada por Thoth. (Filhos_de_Gaia)





Fonte: girafamania.com.br e Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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