segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gato Divino

Enterrado há mais de 2 000 anos, um templo dedicado à deusa Bastet, representada por um gato, reapareceu. Durante escavações em Alexandria, arqueólogos encontraram as ruínas e 600 objetos – entre eles 3 estátuas em forma de gato, animal venerado pelo povo egípcio. O templo recém-descoberto pertencia à mulher do rei Ptolomeu III, que governou no século III aC.

Revista Época nº 610 – 25 janeiro 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

A deusa Serket ou Selkhet

Serket a deusa escorpião da mitologia egípcia. O seu nome é uma abreviação da expressão Serket-Hetyt que significa "Aquela que faz respirar a garganta" , de acordo com outra interpretação, "Aquela que facilita a respiração na garganta"

1. no primeiro caso aludia-se ao facilitar da respiração dos récem-nascidos e
2. no segundo ao seu papel benéfico na cura de picadas de escorpião (sendo um dos efeitos destas picadas a sensação de sufoco)

É também conhecida como Selchis, Selkhet, Selkis, Selkhit, Selkit, Selqet, Serkhet, Serket-Hetyt, Serqet e Serquet.

A sua representação mais comum correspondia à de uma mulher com um escorpião na cabeça, tendo o escorpião a cauda erguida (ou seja estava pronto a picar). Em representações mais raras, surgia como um escorpião com cabeça de mulher, ou como serpente. Na XXI dinastia foi representada como uma mulher com cabeça de leoa, tendo a nuca protegida por um crocodilo.

A referência mais antiga que se conhece à deusa data do tempo da I dinastia (estela de Merika em Saqqara). Segundo alguns autores, o chamado Rei Escorpião terá prestado culto a esta deusa. Selket era uma deusa do Baixo Egito, embora não se conheça exatamente de que localidade. Contudo, o seu culto acabaria por difundir-se por todo o Egito.

De início não possuía as características benéficas que adquire mais tarde. Era a mãe (ou esposa) do deus serpente Nehebkau, cuja função era proteger a realeza e que vivia no mundo dos defuntos. Devido a esta associação, Serket era vista como guardiã de uma das quatro portas do mundo subterrâneo, prendendo os mortos com correntes. Quando Nehebkau tornou-se uma divindade benéfica, Serket seguiu o mesmo caminho.

Junto com as deusas Ísis, Néftis e Neit guardava as vísceras do defunto colocadas nos vasos canópicos. Serket protegia o deus Kebehsenuef (um dos quatro filhos de Hórus) que vigiava os intestinos. Também atribui a ela a capacidade de cegar a serpente Apopi cujo objetivo era evitar a viagem diária de Ré na barca solar. Era apresentada como filha deste deus. Recebia também o epíteto de "Senhora da Bela Mansão", sendo esta mansão a estrutura onde se realizava o processo de embalsamento.

Origem: Wikipédia

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Construções de Hatchepsut

Obeliscos
Hatchepsut percebeu da vontade de seu pai celeste Amon, e realizou todas, mandando erigir obeliscos em sua honra. Agia como seu pai terrestre, Tutmósis I, havia agido.

Realizar tal projeto não era fácil, precisava talhar um gigantesco monolito de mais de 300 toneladas nas pedreiras de granito de Assuã e depois transportá-lo até Karnak e erguê-lo. Foram precisos 7 meses de trabalho para erigir 2 obeliscos.

Senenmut supervisionou as obras e as operações de transporte, que exigiram a construção de 2 enormes barcos de 90 m de comprimento. Cada lancha era puxada por 3 grupos de 10 barcos, na frente de cortejo, um especialista sondava o Nilo com uma vara para evitar os bancos de areia. Da confortável cabine do navio almirante, Senenmut observava a manobra. A viagem foi um grande êxito.

Como os relevos pintados do templo de Deir el-Bahari indicam, "houve uma festa no céu" quando os obeliscos chegaram a Tebas, e "o Egito alegrou-se ao ver o monumento". Quando os barcos acostaram, houve ritos de oferenda, acompanhados pelo júbilo popular: um músico fez soar a sua trombeta, seguido por uma esquadra de arqueiros formada por jovens recrutas do Sul e do Norte. Para não ficarem atrás, os marujos tocaram tamborins. E um alegre cortejo, um pouco indisciplinado, dirigiu-se para o templo de Amon.

No interior do santuário era proibido qualquer ruído ou confusão; os marinheiros e os soldados cederam lugar ao mestre-de-obras, ao ritualista e aos técnicos encarregados de instalar os obeliscos. Hatchepsut acolheu os dois ponteiros de pedra e constatou a perfeição das suas formas.

A presença dos obeliscos dissipava as forças negativas e protegia o templo, mantendo-o afastado das ondas negativas e traindo sobre ele a Luz criadora. Eram igualmente evocações da pedra primordial, que na alvorada dos tempos servira de base à Criação.

Doze alqueires de âmbar amarelo havia sido tirado do Tesouro, para cobrir a ponta dos obeliscos. Tais quais os raios de sol petrificados, os grandes ponteiros de pedra vararam os céus e iluminaram as Duas Terras, verdadeiras montanhas de ouro que as gerações vindouras contemplariam.


Capela Vermelha
Formada por blocos de quartzito vermelho, hoje expostos no "museu ao ar livre" do templo de Karnak, era decorada com cenas comemorativas de certos acontecimentos do reinado, entre os quais a festa da deusa Opet, a deusa da fecundidade espiritual. Nesse momento, o ka do faraó regenerava e fazia circular a energia divina pelo corpo do Egito. A "capela vermelha" chamava na realidade, a "praça do coração de Amon", que se comunicava com o coração de Hatchepsut.


Os túmulos
O túmulo da rainha fora escavado na falésia que domina o Vale do Oeste, entre o Vale dos Reis e o Vale das Rainhas. É nesse Vale do Oeste que serão inumados os faraós Amenhotep III e Ay, o sucessor de Tutancâmon. Situado a 67 m acima do solo e a 40 m do cume da falésia, esse primeiro túmulo oferecia um aspecto espetacular.

O segundo, o do faraó Hatchepsut, próximo do túmulo de seu pai, Tutmósis I, atinge uma profundidade de 97 m e segue um percurso semicircular ao longo de cerca de 124 m. Esse extraordinário caminho do Além, o mais longo do Vale, conduz ao um jazigo que abrigou dois sarcófagos. O primeiro, Hatchepsut tinha previsto para si própria, acolheu a múmia de seu pai, o qual deixou a sua última morada para repousar no da filha. O segundo sarcófago, o da rainha faraó era em arenito vermelho, a sua tampa é em forma de rolo, contendo o nome real. No interior, Nut, a deusa do céu, uni-se à rainha para fazê-la renascer entre as estrelas. A técnica de execução é admirável: ambos os lados são perfeitamente lisos, iguais e paralelos. Um dos textos gravados no arenito especifica que o rosto de Hatchepsut recebeu a luz e que seus olhos foram abertos para a eternidade.

Origem: 'As Egípcias' de Christian Jacq

sábado, 16 de janeiro de 2010

Ptolomeu I Sóter

Ptolomeu I Sóter (em grego Πτολεμαίος Σωτήρ, 367–283 a.C.) foi um general macedônio de Alexandre, 'o Grande' que se tornou governante do Egito de 323 aC. a 283 aC, fundando a Dinastia Ptolomaica.

Tomou o título de rei a partir de 305 aC, instituindo então o culto dinástico do rei-salvador (Sóter), de acordo com a tradição dos faraós egípcios. Recusou-se a pagar tributo ao rei da Macedônia, sucessor de Alexandre Magno. Fundou um império poderoso que, sem conquistas territoriais, manteve um reconhecido esplendor econômico e cultural. Instituiu a capital de sua dinastia em Alexandria, hoje a segunda maior cidade do Egito e uma das cinco maiores cidades da África, cidade fundada por seu predecessor, Alexandre. Nos últimos anos do seu reinado, exerceu co-regência com o filho, seu herdeiro real. Implantou o culto de Serápis e fundou a cidade de Ptolemaida, no Alto Egito.

Era filho de Arsinoé da Macedônia - e de seu marido, o nobre macedônio Lago (daí o nome de Lágidas, também dado à dinastia que fundou). Ptolomeu foi um dos generais de maior confiança de Alexandre, o Grande, sendo um dos sete somatophylax (guardas do corpo) que o deveriam defender.

Era alguns anos mais velho que Alexandre e supõe-se que fosse seu amigo desde a infância, tendo, provavelmente, feito parte do grupo de nobres adolescentes macedônios discípulos de Aristóteles. Teria participado com Alexandre desde as primeiras campanhas. Um dos três oficiais que salvaram a vida de seu líder na cidade dos Oxidracas.

Nas festividades matrimoniais, em Susa, a 324 aC, Alexandre o fez casar com a princesa persa Artacama, mas não existem mais menções de tal casamento. Depois da morte de Alexandre, Ptolemeu casou-se com Thaïs, a famosa hetaira (cortesã) ateniense, companheira de Alexandre nas suas campanhas. Tendo sido rainha ao seu lado, mesmo depois do divórcio manteve boas relações com Ptolomeu, e chegou mesmo a manter o título de rainha enquanto se manteve em Mênfis.

Quando Alexandre, o Grande morreu, em 323 aC, Ptolomeu tornou-se sátrapa do Egito, sob o reinado nominal de Filipe Arideu e do infante Alexandre IV. O anterior sátrapa, o grego Cleómenes de Náucratis, manteve-se como seu conselheiro-mor. Ptolomeu mostrou a sua independência ao decidir subjugar a Cirenaica sem qualquer autorização dos seus supostos superiores.

Por costume, os reis da Macedônia asseguravam o seu direito ao trono procedendo ao sepultamento dos seus predecessores. Provavelmente porque pretendia impedir perdas de tal privilégio, que como regente imperial estava perto de reclamar para si o trono, Ptolomeu envidou esforços para que os restos mortais de Alexandre fossem conduzidos para o templo de Zeus Ámon, em Mênfis, e não para Aegae, a capital religiosa da Macedônia, onde Pérdicas os esperava. Pérdicas rapidamente chegou à conclusão que Ptolomeu era o seu rival mais perigoso no objetivo de aceder ao trono. Entretanto, Ptolomeu executou Cleómenes acusando-o de espionagem a favor de Pérdicas, o que lhe permitiu abstrair-se ainda mais da sua influência, ao mesmo tempo que tomava controlo sobre a enorme soma de riquezas acumuladas por Cleómenes.

Em 321 aC, Pérdicas invadiu o Egito. Ptolomeu decidiu defender a sua posição ao longo do Nilo, obrigando o seu rival a fazer várias tentativas fracassadas de travessia. Perto de Heliópolis, Pérdicas, com o moral das suas tropas em baixo, teve ainda a infelicidade de perder cerca de 2000 homens que foram arrastados pelas águas - o que abalou profundamente a reputação do regente, que foi pouco depois assassinado pelos seus subordinados, Antígenes, Seleuco e Peiton. Ptolomeu atravessou, então o Nilo para socorrer e prover de munições o exército que até ao momento fora seu inimigo e que agora lhe oferecia a regência do império - mas recusou a proposta. Ptolomeu manteve-se consistente na sua política de assegurar um poder de base, nunca sucumbindo à tentação de arriscar tudo para suceder a Alexandre.

Nas longas guerras que se seguiram entre os diferentes Diádocos, o primeiro objetivo de Ptolomeu foi sempre manter o Egito seguro em seu poder, mantendo, para isso, o controlo das áreas adjacentes, como na Cirenaica e em Chipre, bem como sobre a Síria, incluindo a província da Judeia.

O rei Alexandre IV, apenas com treze anos de idade, foi assassinado na Macedônia, deixando o sátrapa do Egito em estado de independência absoluta. A paz não durou por muito tempo e, em 309 aC, Ptolomeu comandou pessoalmente uma frota que libertou as cidades costeiras da Lícia e da Cária do poderio de Antígono. Passou, depois, para a Grécia, onde tomou posse de Corinto, Sícion e Mégara (308 aC). Em 306 aC, uma grande frota, sob as ordens de Demétrio atacavam Chipre, e o irmão de Ptolomeu, Menelau foi derrotado e capturado na decisiva Batalha de Salamina de Chipre. Seguiu-se a perda completa de Chipre por Ptolomeu.

Os sátrapas Antígono e Demétrio assumiam, assim, o título de reis. Ptolomeu, tal como Cassandro, Lisímaco e Seleuco I Nicator reagiu fazendo o mesmo. No inverno de 306 aC, Antígono tentou repetir a vitória em Chipre, invadindo o Egito. Mas Ptolomeu mostrou-se aí muito mais capaz de defender o seu território. Os habitantes de Rodes instituiram uma festividade com o fim de honrar e venerar Ptolomeu como Soter ("salvador").

Durante cerca de um século, a questão da posse do sul da Síria, a Judeia, ocasionou um clima de constante conflito entre as dinastias Ptolemaica e os Selêucida. A partir de então, Ptolomeu parece ter evitado ao máximo imiscuir-se na rivalidade entre a Ásia Menor e a Grécia. Perdeu, por consequência, o que tinha conquistado na Grécia, mas reconquistou Chipre em 295/294. Cirene, depois de uma série de rebeliões foi, finalmente subjugada em 300 ficando ao cuidado do seu enteado, Magas. Estabelecia igualmente a dominação na Palestina e dilatava o seu território a oeste da Líbia.

Em 285 Ptolomeu abdicou a favor de um dos seus filhos mais jovens e de Berenice - Ptolomeu II Filadelfo, que fora co-regente por três anos. O seu filho mais velho e legítimo, Ptolemeu Cerauno, cuja mãe, Eurídice, a filha de Antípatro, havia sido repudiada, pediu refúgio na corte de Lisímaco.

Ptolomeu Sóter morreu em 283 aC com 84 anos de idade. Reconhecido pela sua sagacidade e precaução, o seu domínio territorial era particularmente coeso e bem ordenado, depois de 40 anos de guerras constantes. A sua reputação de liberalidade e bonomia ajudou a fidelizar a instável classe militar de origem macedônia e grega ao seu serviço. Da mesma forma, parece não ter negligenciado a conciliação com os nativos. Foi um reconhecido patrono das letras, fundando o Museu e a Biblioteca de Alexandria, incentivando a permanência dos sábios gregos na sua cidade de eleição.

Ele mesmo foi autor de uma história das campanhas de Alexandre que não sobreviveu até à atualidade e que era particularmente reputada pela sua seriedade, sobriedade e objetividade. Contudo, há quem considere que tal documento intentava, igualmente e de forma propagandística, dar-lhe um protagonismo que, de fato, não tivera. O relato, ainda que não tenha sobrevivido, terá sido a fonte principal para as crônicas compiliadas por Arriano de Nicomédia.


Origem: Wikipédia

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Esna

Esna é uma cidade do Egito localizada na margem ocidental do rio Nilo, a cerca de 55 km ao sul de Luxor.




Na Antiguidade
No Antigo Egito, Esna recebia o nome de Iunyt ou Ta-senet; os gregos deram-lhe o nome de Latopolis, relacionado com o fato de ali se adorar o peixe perca (Lates niloticus). Este peixe era abundante nesta parte do Nilo na Antiguidade, figurando em várias esculturas da deusa Neit. Na zona ocidental da cidade existia mesmo um cemitério onde se enterrava o peixe sagrado. O nome egípcio Ta-senet deu origem à Sne na língua copta, que por sua vez esteve na origem de Isna em árabe, atual nome da localidade. Durante o período grego e romano esta cidade foi capital do III nomo do Alto Egito.


Templo de Esna
No centro de Esna, a cerca de duzentos metros do rio, encontra-se um templo dedicado ao deus Khnum, à deusa Neit e ao deus Heka, bem como a outras divindades menores. Devido à acumulação de sedimentos, o templo está agora a nove metros abaixo do nível da rua. A estrutura atual data da época greco-romana, mas foi construída sobre alicerces mais antigos que datam do tempo do rei Tutmés III da XVIII Dinastia.

O templo teria um passeio cerimonial que o ligava a um dos cais da cidade (onde ainda se podem ver os cartuchos de Marco Aurélio) bem como ligações a outros templos. O passeio e os outros templos foram destruídos.

Deste templo conservou-se apenas uma sala hipóstila. O muro ocidental desta sala tem representações dos reis Ptolomeu VI e Ptolomeu VII. A sala hipóstila está decorada com baixos-relevos dos séculos I a III dC, que representa deuses e o faráo atirando uma rede sobre pássaros. As colunas contêm inscrições relativas às festas relativas ao ano sagrado de Esna.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Amarna

Amarna, El Amarna ou Tell el-Amarna é o nome atual em árabe de uma localidade que funcionou como capital do Antigo Egito durante o reinado do faraó Akhenaton (também Amen-hotep IV ou Amenófis IV), designada como Akhetaton "O Horizonte de Aton". Está situada na margem oriental do rio Nilo na província egípcia de Al Minya, a cerca de 312 km a sul da cidade do Cairo.




História
Akhenaton, faraó da XVIII Dinastia egípcia, decidiu pouco tempo depois de subir ao trono, introduzir mudanças religiosas que faziam do deus Aton a única divindade digna de receber culto. Para alguns, ele teria sido o primeiro a professar o monoteísmo. Após instituir o culto à Aton como sendo o único culto permitido em todo seu reino, Akhenaton ordenou sistemática destruição aos templos dos demais deuses egípcios, em especial Amon, já que seus sacerdotes e preceptores eram seus maiores rivais, ao nível político e religioso.

O faraó decidiu fundar uma nova cidade que funcionasse como sede para o novo culto religioso, tendo escolhido uma região entre Mênfis e Tebas, duas importantes cidades do Antigo Egito. Akhenaton declarou que tinha sido o próprio deus Aton a informar-lhe o local onde deveria ser construída a nova cidade. A cidade tinha uma extensão de 14 km ao longo da margem do Nilo com 13 km de largura. A cidade estava limitada por várias estelas (catorze) que simbolicamente limitavam o espaço da cidade sagrada. Com a morte de Akhenaton, a cidade deixou de ser capital, sendo essa novamente Tebas.


A Cidade
Amarna estava dividida em vários setores que estavam ligados por uma avenida paralela ao rio, designada nos textos como "Caminho Real". Era neste caminho que Akhenaton e Nefertiti passeavam no carro perante os seus súditos, acompanhados pela comitiva real.

  • O bairro norte – estava estruturado em torno de um palácio cercado por uma muralha que servia como residência do soberano, o Palácio da Margem Norte.

  • O bairro central

  • Grande Templo de Atono grande Templo de Aton, orientado no sentido este-oeste, estava cercado por uma muralha de 760 m x 290 m. Ao contrário de outros templos egípcios não era coberto por um telhado devido à própria natureza do deus Aton, que não habitava numa estátua situada numa sala escura do templo, mas que se manifestava através dos raios solares. A entrada principal era formada por 2 pilones que conduziam a um edifício chamado Per Hai. Seguiam-se 6 pátios ao ar livre, que formavam o Gem Aten, o lugar onde Aton morava. Este edifício tinha 365 altares quadrangulares construídos em pedra que serviam para se realizarem a oferendas a Aton, estando o número relacionado com o número de dias do calendário egípcio.


– Cronologia das investigações

  1. 1714: Claude Sicard, um jesuita francês, é o primeiro a descrever uma estela fronteiriça de Amarna.
  2. 1798: O grupo de "sábios" da expedição de Napoleão ao Egito elabora o primeiro mapa de Amarna, mais tarde publicado na Description de l'Égypte entre 1821 e 1830.
  3. 1824: Sir John Gardiner Wilkinson explora e cartografa as ruínas da cidade.
  4. 1833: O copista Robert Hay e G. Laver visitam a localidade e descobrem vários dos túmulos da região sul, gravando os baixos-relevos. As cópias dos baixos-revelos permaneceram durante muito tempo British Library sem serem por publicadas.
  5. 1843 e 1845: A expedição da Prússia liderada por Karl Richard Lepsius faz o registo dos monumentos e da topografia de Amarna em duas visitas distintas num período total de doze dias. Os resultados são publicados entre 1849 e 1913 na obra Denkmäler aus Ægypten und Æthiopien.
  6. 1887: Uma mulher de Amarna descobre acidentalmente cerca de 400 tabuinhas de barro com inscrições cuneiforme. Estas tabuinhas são hoje denominadas de "Cartas de Amarna" e eram correspondência diplomática do tempo de Akhenaton.
  7. 1891–1892: Sir Flinders Petrie trabalha durante uma época em Amarna, num trabalho independente em relação ao Fundo de Exploração Egípcia. Petrie realizou escavações na região central da cidade, tendo investigado o Grande Templo de Aton, o Grande Palácio, a Casa do Rei, o Arquivo de Registos e casas privadas.
  8. 1903–1908: Norman de Garis Davies publica desenhos e fotografias dos túmulos privados e das estelas fronteiriças.
  9. 1907–1914: Liderada por Ludwig Borchardt, a Deutsche Orientgesellschaft (Sociedade Oriental Alemã) escava as regiões norte e sul da cidade. É descoberto o famoso busto de Nefertiti, agora em Berlim, entre outros objetos que pertenciam ao atelier do escultor Tutmés. O começo da Primeira Guerra Mundial em agosto 1914 põe fim às escavações alemãs.
  10. 1921–1936: A Sociedade Egípcia de Exploração realiza escavações em Amarna sob a direção de T.E. Peet, Sir Leonard Woolley, Henri Frankfort e John Pendlebury. As novas investigações centram-se nos edifícios reais e religiosos.
  11. 1960: A Organização Egípcia das Antiguidades realiza um conjunto de escavações em Amarna.
  12. 1977–presente: A Sociedade Egípcia das Antiguidades regressa às escavações em Amarna, agora sob a direção de Barry Kemp.
  13. 1980: Uma segunda exploração de duração mais curta liderada por Geoffrey Martin descreve e copia os baixos-relevos do túmulo real, tendo as descobertas sido publicadas com objetos que se julga serem oriundos do túmulo.





Origem: Wikipédia

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A viagem ao Ponto


O deus Amon falou ao coração de sua filha Hatchepsut e ordenou-lhe que aumentasse a quantidade de unguentos destinados às divinas carnes e que os fosse buscar muito longe, na "terra do deus", no Ponto. A exigência:

– Instalar o Ponto no interior do seu templo, plantar as árvores do país do deus de ambos os lados do seu santuário, no seu jardim.

Onde fica o ponto? Aparentemente situa-se em algum lugar nas costas da Somália. Mas o Ponto pertence sobretudo à geografia simbólica do Antigo Egito; as expedições a essa região, atestadas ao longo das dinastias, destinam-se a trazer aos templos substâncias odoríferas indispensáveis às práticas rituais. A viagem ao Ponto é uma busca dos perfumes e das essências sutis.
Essa viagem revestia-se de tamanha importância que Hatchepsut mandou gravar os seus episódios no templo de Deir el-Bahari.


  • Senenmut supervisionou a intendência;
  • Tuty superior da Casa de Ouro e da Prata, deu o seu aval e forneceu os meios materiais;
  • Nehesi portador do selo real, foi encarregado de comandar o corpo expedicionário, que contava 210 homens.
Os 5 barcos necessários foram reunidos no porto de Kosseir e rumaram em direção à costa ocidental do Mar Vermelho.

Os textos não nos descrevem o itinerário, limitando a relatar que os marinheiros chegaram ao Ponto depois de uma boa viagem, para esse efeito haviam levado um grupo de estátuas representando Amon e Hatchepsut, graças ao qual todos os perigos haviam sido afastados.



________O Ponto__________
Quando Nehesi descobriu o Ponto, ficou encantado com a grandiosa paisagem: palmeiras, coqueiros, árvores de incenso. Os moradores do Ponto viviam em cabanas construídas sobre estacas, às quais subiam por uma escada, e pareciam pacíficos. Nehesi tomou precauções elementares: apresentou-se acompanhado de uma pequena escolta, na verdade muito pouco ameaçadora, uma vez que os soldados egípcios traziam presentes como colares, pulseiras, contas e vitualhas.

O acolhimento foi caloroso, a família reinante do Ponto e os dignatários inclinaram-se diante dos enviados de Hatchepsut. Vacas, burros e macacos assistiam ao espetáculo. Pa-Rahu, o rei de Ponto, usava uma tanga e tinha um porte digno. Como a maior parte de seus compatriotas, tinha uma barba pontiaguda. Sua esposa, Ity era gorda, obesa, inchada, disforme, sofria de uma penosa enfermidade, tinha 2 filhos e uma filha.

Os "grandes do Ponto" não ocultaram o seu espanto de como os egípcios conseguiram chegar àquela terra, cuja localização os homens desconheciam. Tinham passado pelos caminhos celestes, haviam chegado por mar ou por terra? As narrativas não contém vestígios de explicações geográficas.

Montaram um pavilhão e fizeram um banquete. O cardápio era de carnes, legumes, frutas, vinho e cerveja. Os habitantes do Ponto veneravam Amon, que vinha visitar Hathor, a soberana daquele maravilhoso país. As oferendas trazidas pelos marinheiros egípcios eram destinadas à deusa.

Terminados os festejos, foi preciso pensar no regresso. Os homens de Nehesi carregaram mirra, marfim, madeiras preciosas, antimônio, peles de pantera, sacos de gomas aromáticas, sacos de couro, bumerangues e árvores de incenso cujas raízes haviam sido cuidadosamente embrulhadas em redes úmidas. E também levaram para bordo macacos e cães, que certamente encontraram excelentes donos no Egito.

No centro da aldeia do Ponto foi erguida a estátua que representava Hatchepsut e Amon; o grande deus de Tebas estaria assim, para sempre, junto de Hathor, soberana da terra das árvores do incenso.
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Ao chegaram em Tebas foram recebidos com uma festa; a população havia se reunido, dançando e cantando. Nehesi foi condecorado com 4 colares em honra pelos seus bons e leais serviços. Mas o essencial eram as árvores de incenso e as riquezas de Ponto. Registraram por escrito a lista dos produtos e Hatchepsut, em pessoa, mediu o olíbano fresco com um alqueire de ouro fino. Pegando um pouco de bálsamo, passou pela pele, e o maravilhoso odor espalhou-se pelo corpo da rainha faraó, sua dourada pele pareceu ouro puro, e toda ela resplandeceu como uma estrela. Ouro, âmbar, prata, lápis-lazúli e malaquita foram pesados e oferecidos a Amon.

Hatchepsut plantou com suas próprias mãos as árvores do incenso, cujo odor encheria as salas do templo de Deir el-Bahari. O que Amon ordenara fora feito, o fabuloso país do Ponto estaria ali, no santuário de milhões de anos de Hatchepsut.

Fonte: 'As Egípcias' de Christian Jacq

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dinastia Macedônica




Dinastia macedônica
Alexandre Magno: 332 - 323
Filipe Arrideu: 323 - 317
Alexandre IV: 317 - 310


leia: Alexandre 'o Grande'










Filipe III Arrideu
(Grego: Φίλιππος Αρριδαίος; ca. 359 a.C. - 25 de dezembro de 317 a.C.), rei da Macedônia de 10 de junho de 323 aC. até sua morte, era filho do rei Filipe II da Macedônia com uma suposta dançarina da Tessália chamada Filina de Lárissa, e meio-irmão de Alexandre, o Grande. Chamado de Arrideu ao nascimento, assumiu o nome de Filipe ao subir ao trono. Aparentemente, era "retardado mentalmente". No relato de Plutarco, tornou-se débil e epilético após uma tentativa de envenenamento por Olímpia do Épiro, esposa de Filipe II e mãe de Alexandre, que queria eliminar um possível rival de seu filho. Este episódio, no entanto, pode ser apenas um boato malicioso, já que não há evidência de que Olímpia realmente causou esta condição em seu afilhado. Alexandre o estimava muito, e o levou consigo em suas campanhas, tanto para proteger sua vida e para se assegurar de que ele não seria usado como peão em uma eventual disputa pelo trono. Após a morte prematura de Alexandre na Babilônia, Arrideu foi proclamado rei pelo exército macedônio na Ásia; acabou não passando, porém, de um mero testa-de-ferro, um títere nas mãos de poderosos generais que se sucederam; seu reinado e sua vida não perduraram muito tempo.
  • A cratera de Arrideu, na Lua, foi batizada em sua homenagem.


Alexandre IV da Macedônia
(em grego, Aλέξανδρος Aιγός, 323 – 309 a.C.) (também conhecido como: Alexandre Aegus) era o filho de Alexandre, o Grande e da princesa Roxana, da Báctria. Roxana estava grávida quando seu marido morreu e o sexo de seu futuro bebê era desconhecido. Por essa razão, houve dissensão no exército da antiga Macedônia por causa da ordem de sucessão. Enquanto a infantaria apoiava o tio do bebê, Filipe Arrideu (que era epiléptico e ilegítimo), o general Perdicas, comandante da Cavalaria (Eteros), os persuadiu a esperar, na expectativa de que o filho de Roxana fosse homem. As facções se comprometeram e Perdicas governaria o Império como regente enquanto Filipe reinaria, mas sem autoridade real. Alexandre IV nasceu em agosto de 323 aC.

Após uma regência severa, derrotas militares no Egito, e motim no exército, Pérdicas foi assassinado por seus mais altos oficiais em junho de 320 aC., quando então Antípatro foi nomeado como novo regente na Partição de Triparadisus. Ele levou consigo Roxana e os dois reis para a Macedônia e abriu mão da pretensão ao governo do império de Alexandre, deixando as antigas províncias do Egito e da Ásia sob controle dos sátrapas. Quando Antípatro morreu em 319 a.C. deixou Poliperconte, um general macedônio que havia servido a Filipe II e Alexandre, como seu sucessor, preterindo seu próprio filho, Cassandro da Macedônia.
Cassandro se aliou a Ptolomeu Sóter, Antígono Monoftalmo e Eurídice, a ambiciosa esposa do rei Filipe Arrideu, e declarou guerra contra a Regência. Poliperconte aliou-se a Eumenes de Cárdia e Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande.

Embora Poliperconte tenha obtido sucesso no início, tomando controle das cidades gregas, sua frota foi destruída por Antígono em 318 aC. Quando, depois da batalha, Cassandro dominou completamente a Macedônia, Poliperconte foi forçado a fugir para o Épiro, seguido por Roxana e o pequeno Alexandre. Alguns meses mais tarde, Olímpia conseguiu persuadir seu parente, Eácida do Épiro, a invadir a Macedônia juntamente com Poliperconte. O exército de Eurídice se recusou a lutar contra a mãe de Alexandre e se rendeu a Olímpia, e Poliperconte e Eácida retomaram a Macedônia. Filipe e Eurídice foram capturados e executados em 317 aC., o que fez de Alexandre IV o rei e deixou Olímpia no controle efetivo do governo, na medida em que era a sua regente.

Cassandro retornou no ano seguinte, conquistando a Macedônia mais uma vez. Olímpia foi imediatamente executada, enquanto o rei e sua mãe foram aprisionados e mantidos na cidadela de Anfípolis, sob a supervisão de Gláucias. A paz foi selada entre Cassandro, Antígono, Ptolomeu e Lisímaco, pondo um fim à Terceira Guerra dos Diádocos, em 311 aC., quando se fez um tratado que assegurava os direitos de Alexandre IV e afirmava explicitamente que ele deveria suceder a Cassandro quando chegasse à maior idade.

Logo depois do tratado, os defensores da dinastia dos Argéadas declararam que Alexandre IV deveria assumir o poder e que um regente não era mais necessário. A resposta de Cassandro foi definitiva:
  • para assegurar seu domínio, ele ordenou a Gláucias, em 309 aC., que assassinasse o jovem Alexandre, então com 13 anos, juntamente com sua mãe. As ordens foram cumpridas, e ambos foram envenenados.

Fonte: Wikipédia

domingo, 3 de janeiro de 2010

Estátua colossal de Amenófis IV (Akhenaton)


Antes de fundar sua nova capital em Tell el-Amarna, Amenófis IV (que mudou seu nome para Akhenaton entre o 5º e o 6º ano de seu reinado) inaugurou uma ampla programação de construções em Tebas, perto do templo de Karnak. Sua intenção era dar uma alternativa ao culto de Amon, por meio da construção de quatro edifícios sagrados dedicados a Aten, nas cercanias dos baluartes do clero de Tebas (que se punha abertamente à reforma religiosa).


A leste do templo de Karnak, ergueu o Gempaaten (que pode ser traduzido como "o disco solar foi encontrado"). Este foi o primeiro relicário construído por Amenófis IV e consistia em um imenso pátio com pórtico, que cobria uma área aproximadamente 130 por 200 m, orientada em um eixo leste/oeste. Contra cada um dos pilares do pátio, foi colocada uma estátua colossal de Amenófis IV, com mais de 5m de altura e pintada com cores fortes.

O rei é representado em uma postura ereta, vestindo um saiote curto e com pregas, que cobre completamente suas coxas. Seus braços estão cruzados e as mãos seguram a insígnia do poder faraônico, o cetro heqta e o mangal. Ao redor dos pulsos e nos braços, como se estivessem entalhados em pulseiras, estão os emblemas com o complicado nome dado ao disco solar deificado "Rá-Horakhty que se regozija em seu nome que é Shu [ou "a luz"] que reside no disco solar". A face esbelta e extremamente alongada de Akhenaton tem características que refletem claramente o clima de inovações no qual esta escultura foi criada. Os olhos são reduzidos as duas fendas estreitas e são cobertos por sobrancelhas em relevo grosso. O nariz é reto e muito longo, posicionado em uma precisão geométrica sobre a boca, que tem lábios carnudos; duas linhas foram entalhadas desde as narinas até os cantos externos da boca. O queixo é desproporcionalmente longo e estende-se em uma barba falsa, ainda mais alongada. As orelhas são também representadas neste estilo exagerado, sendo extremamente longas e com os lóbulos furados.

Os colossos que decoravam as pilares de Gempaaten eram dispostos alternadamente, com dois tipos diferentes de turbantes. Ambos exibiam o nemes, que é o ornamento clássico para a cabeça usado pelos faraós, com uma naja na testa. Sobre este havia a coroa dupla ou as duas plumas, características da iconografia do deus Shu ("o ar"), mas também a encarnação da luz do disco solar na interpretação de Amarna. Os restos deste último tipo de turbante sobrevivem sobre a cabeça desta estátua em particular.

Origem: 'Tesouros do Egito' do Museu Egípcio do Cairo

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Thot

Deus da sabedoria e do intelecto divino. Como deus da lua era o Ser Silencioso e o Belo da Noite. Toth era o patrono dos escribas, dos médicos e dos sacerdotes. Amante da verdade, da lei e do número, ele estava ligado a deusa Maât. Ele tinha forma de um íbis, babuíno e um homem com cabeça de íbis carregando uma paleta e uma pena de escriba. É o deus Thot que anota os resultados da pesagem do coração do morto, no Tribunal de Osíris.

É um sábio que, às vezes, é representado como um grande babuíno branco e outras vezes por um íbis sagrado. Hermópolis, é a sua cidade.

Senhor da voz, mestre das palavras, ele é famoso em toda parte por seus profundos conhecimentos. Seu espírito criativo produz invenções, criou:
  • os diferentes idiomas humanos,
  • os algarismos,
  • o cálculo,
  • a geometria,
  • a astronomia,
  • os jogos de xadrez e de dados,
  • o primeiro calendário e a
  • escrita (os hieróglifos, que é a escrita sagrada dos egípcios).

Durante muito tempo, os hieróglifos, constituíram um mistério indecifrável e, talvez, Thot tenha sido mesmo sábio, ao reservar certos conhecimentos secretos a alguns iniciados e escondê-los do grande público, tal parece ser o ponto de vista dos escribas (aquele cuja profissão é escrever e que gozam de consideração e poder), os únicos que conseguiam ler os sinais enigmáticos, grafados da direita para a esquerda.

Em Hermópolis, cidade de Thot, há uma quantidade impressionante de múmias de íbis e de babuínos.

O íbis é uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.

Na simbologia, o íbis representa o pássaro sagrado para os antigos egípcios, que o consideravam o inventor da escrita e o deus da sabedoria. Está relacionado à morte, ao julgamento das almas e à espiritualidade, e também associado à lua crescente.

O babuíno ou cinocéfalo é um grande macaco-africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais.

Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.



No mito simbólico da morte de Osíris, diz a Tradição egípcia que Thoth ensinou à deusa Ísis a conjurar encantos contribuindo assim decisivamente para que aquela deusa pudesse reconstituir totalmente o corpo do seu irmão Osíris que havia sido desfeito em pedacinhos. Por isto, segundo consta, toda a magia egípcia fora ensinada por Thoth. (Filhos_de_Gaia)





Fonte: girafamania.com.br e Wikipédia

Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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