domingo, 19 de julho de 2009

Nemes

Adorno listrado enfeitado na parte da frente com a serpente protetora dos faraós.
Era um toucado usado pelos reis do Antigo Egito desde o Império Antigo até à época ptolomaica.

Era feito com linho ou talvez em alguns casos com couro. Cobria a cabeça do rei, possuindo umas abas simétricas que caíam sobre os ombros. Na parte posterior o tecido era amarrado com uma espécie de trança. As cores mais comuns eram o amarelo-ouro e o lápis-lazúli, apesar dos Textos das Pirâmides aludirem à sua cor branca, associada à deusa Nekhbet, padroeira do Alto Egito. A parte da testa era decorada com o uraeus – uma serpente que representava Uadjit, deusa tutelar do Baixo Egito; acreditava-se que o uraeus era capaz de proteger o rei dos seus inimigos.

O primeiro rei que se conhece representado com o nemes é Djoser da 3ª dinastia egípcia. O nemes surge quer em representações do rei vivo, quer nas do rei falecido. Está também presente na Esfinge do Planalto de Guizé. (Wikipédia)








Fotos: lenemes.tk

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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