sábado, 11 de abril de 2009

XVIII dinastia

A XVIII dinastia egípcia foi criada após a expulsão dos Hicsos, povos de origem asiática, e que comandaram o Egito por quase duzentos anos. O faraó Ahmés, liderando as tropas egípcias, retomou o poder em 1550 a.C. Depois de sua morte, foi sucedido por Amen-hotep I (ou Amenófis I) em 1525 a.C. Começo do Novo Império, o apogeu dos faraós, era de riqueza e poder. O Egito se estendia desde a 5ª catarata do rio Nilo até o rio Eufrates, na Ásia ocidental.

A única mulher faraó – Quando morreu o rei Tutmés II, sua rainha, Hatshepsut, tornou-se co-regente ao lado de Tutmés III. Ela conquistou um poder inusitado e proclamou-se  faraó. Tutmés III destruiu depois muitos de seus monumentos, mas em Deir el Bahri ainda há relevos que atestam a glória do reinado da rainha.

– Na XVIII dinastia distinguem duas linhas: 
  1. a dos Tutméses e dos Amen-hoteps. A rainha Hatchepsut assumiu o poder durante a minoridade de Tutmés III. 
  2. Akhenaton realizou a famosa reforma religiosa, extinguindo todos os cultos aos deuses, pelo culto de um único deus, chamado de Aton.
– Lista de faraós da dinastia:
  • Ahmés (Nebpehti-re) – 1550-1525 a.C.
  • Amen-hotep I (Djeserka-re) – 1525-1504 a.C.
  • Tutmés I (Akhperenre) – 1504-1492 a.C.
  • Tutmés II (Akhperenre) – 1492-1479 a.C.
  • Hatchepsut (Maatka-re) – 1479-1457 a.C.
  • Tutmés III (Menkheperu-re) – 1457-1425 a.C.
  • Amen-hotep II (Akheper-re) – 1425-1400 a.C.
  • Tutmés IV (Menkhperu-re) – 1400-1390 a.C.
  • Amen-hotep III (Nebmaat-re) – 1390-1352 a.C.
  • Akhenaton (Neferkheperu-re-waenre) – 1352-1338 a.C.
  • Smenkhkare (Ankhkeperu-re) – 1338-1336 a.C.
  • Tutankhamon (Nebkheperu-re) – 1336-1327 a.C.
  • Ay (Kheperkheperu-re) – 1327-1323 a.C.
  • Horemheb (Djeserkheperu-re) – 1323-1295 a.C.
Fonte: Wikipédia e Suplemento da National Geographic Brasil

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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