domingo, 12 de abril de 2009

Poema a Nefertiti

– Ela era comparada a uma estrela brilhante. A imagem mais viva de Nefertiti é dada por um texto das estelas fronteiriças –

Claro o rosto,
Alegremente enfeitado com dupla pluma,
Soberana da felicidade,
Dotada de todas as virtudes,
Com cuja voz nos alegramos,
Senhora de graça, grande de amor,
Cujos sentimentos enchem de alegria 
O senhor dos dois países...
A princesa herdeira,
Grande de indulgência,
Senhora da felicidade,
Resplandecente nas suas plumas,

Alegrando com a sua voz aqueles que a ouvem,
Encantando o coração do rei em sua casa,
Satisfeita com tudo o que lhe dizem,
A Grande e bem amada esposa do rei,
Senhora dos dois países,
"Belas são as belezas de Aton",
"A bela chegou",
Vivendo para sempre.

do livro 'Nefertiti & Akhenaton o casal solar' pág. 229/230 de Christian Jacq

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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